quinta-feira, 21 de outubro de 2010

POESIA // ÉS TU POESIA (MÔNICA PAMPLONA E SÍLVIA MOTA)

POESIA // ÉS TU POESIA
Entrelaçamento poético entre
Sílvia Mota e Mônica Pamplona
Poetas e Escritoras do Amor e da Paz






Revela o céu candente um rasgo de ilusão.
E nasce uma estrela em profusão.
Fulgor em alegria, som luz pela campina,
A iluminar um céu que cintila.
parece em mim buscar repouso e excitação,
E clareia toda a escuridão.
pois dança, rodopia, sossega e me alucina!
Essa estrela que em vida brilha.

Um frasco de perfume aberto à escuridão.
Fragrância a revelar paixão.
Frescor na bela aurora, altiva e sibilina,
Arrepios transpõem nas entrelinhas.
espalha um véu sensual à luz da imensidão,
Entre versos, sonetos, poemas, canção,...
desejo, solidão, rugidos de felina!
Transbordando em todas as rimas.

Fetiche de beleza, um sonho cor de amora.
Inebriante ritmo a consolidar.
Olhar furtivo e ameno invade os horizontes,
Proferido em metáforas exorcizadas,
não sabe o que ambiciona e quer sorrir e chora!
Aclamando o Amor e a Paz!

Escrava alforriada elevo as mãos, esguia.
Convertida em manto a sensualizar.
Abraço-me à pureza ao desnudar-me aos montes
Ternas e doces rimas brotadas
e grito ao coração: Poesia, sou em ti, Poesia!
Traduzida em Poesia para o PEAPAZ.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DIXEMOS PARA DEPOIS ...



Deixar-te!

Como poderia?

Se na cálida noite me surges.

A desbravar meu corpo em chamas.

Em teus braços, onde me aprumas.


Intenso domínio nos consome.

A dispormos da relva como leito.

Umedece-nos o orvalho noturno.

Doado para amantes à revelia.

De um amor furtado por dois gatunos.


Tenho fome de tuas carícias.

Sinto sede de te beijar.

Teu desejo faz-me um convite.

Banquete, onde bebo e como.

Luxúria a saciar meu apetite.


Como deixar-te agora?

Se nessa aventura às escondidas.

O que somos?

Anjos ou demônios?

Mentira ou verdade?

Onde a volúpia em loucura.

Já levou toda nossa sanidade!


Deixemos para depois, amor.

O cruel raciocínio.

Enquanto o sol desvirgina a lua.

E o nosso adormecer surgir suave.

Lentamente beijarei teus sonhos.

Sobre tua boca, - qual penas d’aves.

sábado, 16 de outubro de 2010

MEU MOMENTO


É na bagunça do meu quarto.
Onde,realmente,posso ser EU.
Desnudo-me de meus princípios,
Convenções,resistências,...
E assim,
Nua de todas essas vestes.
Encontro-me diante de mim.

Nesse momento,
Não preciso mais fugir;
De minhas fraquezas,
Inseguranças,desilusões,...
E tudo se torna tão transparente.
Diante das brumas de minhas lágrimas.

Inevitáveis emoções
Transbordam meu peito.
Inúmeros pensamentos,
Correm em minha mente.
Feito luz de neon.

Relaxo.
Entrego-me a esse desleixo.
Que recarrega meu âmago.
Suprindo minha necessidade de extravaso.
De um auto-reconhecimento.
Dentro de minha auto-análise.

São somente alguns instantes.
Suficientes para recobrar-me ao cotidiano.
Visto novamente minhas vestes.
Agora alusivas,mais leves!
Nem meu quarto mais,
Parece estar tão bagunçado.

Maquio meu melhor sorriso.
Saio e bato a porta.
Deixando o meu transe livre.
Em algum lugar do meu quarto.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cirio de Nazaré 2010

A Berlinda passando,
entre a multidão.
Rezando,rezando,...

SIMBOLO DE PAZ,AMOR E FÉ




"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,qualquer um pode (re)começar agora e fazer um novo fim".
Sábias palavras.
Vindas da pureza d'alma.
Pequena centelha de luz.
Iluminando e aquecendo campos de lírios.
A exalar seu perfume,
Em pobres corações tão necessitados.

Espirito abençoado.
Que veio ao mundo,
Talvez por descuido.
Para relembrar a todos,
A Santa Palavra de nosso Pai Eterno.
"Cristo não pediu muita coisa,não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrificios.ELE só pediu que nos amássemos uns aos outros".

"Ínfima formiga trabalhadora".
Assim se comparava.
Diante de tantas aprovações.
Em seu percalço.
Jamais desistiu de seu semelhante.
Orientando-o e ajudando-o.
Sempre no caminho da generosidade.

Relatos,manuscritos.
De sua espiritualidade.
Psicografias.
Que acalentaram corações.
O amor materializado.
Em um ser nobre.
De essência pura,
E coração humilde.
Feito a beleza da noite e do dia.
Simples e natural.

Oh,Senhor nosso Pai.
Na tua infinita sabedoria.
Enviaste-nos apenas um exemplar.
De teu exército de anjos.
Quem dera,pudesse aqui povoar.
Alguns milhares desses Arcanjos.
Para mostrar a muitos descrentes.
"Que nenhuma atividade no bem é insignificante,...
As mais altas árvores,são oriundas de minúsculas sementes."
Pois a esse ser que nos emprestastes.
Pregou e viveu,do amor e da fé.
Retornou ao lar,agora vive ao teu lado.
O nosso saudoso.
Francisco Cândido Xavier.

domingo, 3 de outubro de 2010

A LISTA (OSWALDO MONTENEGRO)


A LISTA
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás.
Quantos você ainda vê todo dia.
Quanto você já não encontra mais.

Faça uma lista dos sonhos que tinha.
Quantos você desistiu de sonhar.
Quantos amores jurados pra sempre.
Quantos você conseguiu preservar.

Onde você ainda se reconhece.
Na foto passada ou no espelho de agora.
Hoje é do jeito que achou que seria.
Quantos amigos você jogou fora.

Quantos mistérios que você sondava.
Quantos você conseguiu entender.
Quantos segredos que guardava.
Hoje são bobos,ninguém quer saber.

Quantas mentiras você condenava.
Quantas você teve que cometer.
Quantos defeitos sanados com o tempo.
Eram o melhor que havia em você.

Quantas canções que você não cantava.
Hoje assobia pra sobreviver.
Quantas pessoas que você amava.
Hoje acredita
Que amam
Você.