quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ENTRE UMA E OUTRA.

Desenho Thais Ribeiro.
Arquivo pessoal.



ENTRE UMA E OUTRA...

São apenas palavras a persuadir
instigando o estro de um mero poema
Guardanapo de papel,
coisa pouca
Ora,
sem intenção alguma!
Envolvendo-se entre
uma conversa e outra.

Cálidas notas de viola a fluir
repassando recordações,
agora soltas
Nuance onde se faz conferir
Entre,
uma música e outra!

Perfeita noite onde a inspiração
relaxa seu véu para que envolva,
legado atropelando nossas veias
Nessa sintonia entre,
uma irmã e outra!

Brindemos então ao poema
No torpor de toda essa magia
Pois quem sabe,
entre uma e outra...
Destaque em cena audaz poesia!


Mônica Pamplona.
12/07/13 


ESTRO

     Desenho Thaís Ribeiro.
     Arquivo pessoal.

ESTRO

                                  
Por mais que tente, sempre quando escrevo
Desviar meus poemas, ou quem sabe então
modificar todo esse meu acervo
Para esquecer de vez essa paixão!

Mas sua presença, logo que domina
meus sentimentos sem eu perceber
E invade assim, meus versos em rotina!
E quando dou por mim... Chega você!

A destilar saudade sem preceito
No meu negar em rimas - queira ou não
Quando de fato ditas em suspeito...

Se na verdade em toda poesia minha
traz meu estro total inspiração
Você de novo, em minhas entrelinhas!


Mônica Pamplona.
16/08/13

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

TROVANDO

A amizade é uma rosa
vinda ao mundo sem espinhos
Cresce de forma formosa
regada a amor e carinho.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

ECOAM OS GRITOS.


DOCE LUA.

IMAGEM GOOGLE.


... E não diga que a lua não fala,
ou que desperdiça os momentos
Na poesia querendo inspirá-la
Revestem-se os poemas sedentos

Buscam a essência daquela
inspiração que não maltrate
Na poção, mais doce e bela
No expresso, qualquer, dessa vate.

Meus versos miram na mais pura
lua de emoções solta no céu
Enlevo de nobre criatura

Imponente quando lá em cima...
Desnuda de todo seu véu
Reluz no maior brilho de rima.

Mônica Pamplona.
07/06/13

domingo, 14 de abril de 2013

TANTO DE AMOR NO AR

                                                        Google

Magia de amor, - caixa de Pandora
Reage em sentimento, - a cada gesto
Revela toda a emoção da hora
Face à realidade em manifesto.

Lágrima que nasce, mas conforta
Acorda e desperta nos sentidos
Momento supremo em que transborda,
tanto amor no peito quando fluido.

Do sorriso ao beijo, - ora enfim...
Corações alternos, em cetim.
Sempre é motivo para se amar

Nesse sopro de vida não há
nada que divisa, nem confim
O tanto de amor que paira no ar!

Mônica Pamplona.
09/04/2013

domingo, 7 de abril de 2013

COISAS DA VIDA.












Google.

Também já sofri, por tantos desamores.
Já calei, perdi, desejei, bem chorei,...
Nessa tentativa de alivio pras dores,
quando toca o peito - Ah, dói! - Como eu sei.

Já confiei em quem me prometeu ajuda.
Briguei por ninguém, pensando ser um amigo.
Dum beijo sincero, beijada por Judas!
Refiz com esmero, todo esse castigo.

E na tentativa, de não mais sofrer.
Concluo na verdade, que tenho a aprender.
Quem sabe, também, num deslize qualquer.

Num desvario, ímpeto que me revolva,
exato momento, razão não houver.
Talvez eu já tenha feito, a mesma coisa.


Mônica Pamplona.
07/04/2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

CÔNJUGE

                                           Googlle.

Desperto, o desejo em nosso quarto.
Observo teu ledo olhar, - anseia o meu,
sensual, à meia luz, permito e não aparto.
Tua mão que seduz, -  teu corpo e o meu

Bem sei o caminho para te agradar
És o meu bom vinho, tão apurado,
gostoso e antigo a me embriagar
Parceiro bendito, sempre ao meu lado...

Base e estrutura que fortalece
Talvez, por ventura, só me oferece,
realizações de meus muitos planos

Nas revelações cônjuge me é
de tantas paixões, num só “eu te amo”.
Nessa conexão, que me faz mulher.



Mônica Pamplona.
04/03/13

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PAIXÃO NOVAMENTE


Preciso sentir outra vez a paixão
Sem mais impedir - e que tente, e me envolva.
Que exale prazer, com ou sem permissão.
Sequer me tolher, e sem que me devolva.

Não sei bem ao certo, mas me tira o chão!
A paixão decerto teima em frenesi.
Nesse me entregar, minha libido então...
Chego a precisar mais um pouco de mim!

Quero do arrepio na pele que me esquenta
Minha boca, na d’outra boca a beijar.
Gemer sem ardume ao sabor pimenta

Saciar da volúpia, sem nem me abreviar.
Ajustar de forma correta ou não...
E que me possua sem qualquer restrição.

Mônica Pamplona.
22/02/13

RE / VERSOS




Deixo-te meus versos que te fiz
Neles me despeço sem teus beijos
Reatando comigo me refiz
Estando contigo, não te deixo.

São versos calados e sem clima
De muito cansados, - já apagados.
Trafegam dispersos e sem rimas
Dum amor reverso, ora errado.

Basta-me viver minha poesia
Faço aqui caber meus sentimentos
Sem saber conter minha agonia

Volito nas linhas sem talento
Esperança minha qualquer dia...
Sem mais essa rinha – te teria.



Mônica Pamplona.
22/02/13

COLCHA DE RETALHOS

Gollgle.


Remendos
 de um amor antigo

Alinhavados
em sentimento vivo

Velha paixão
em pedaços

... Costurados,
 prontos para o agasalho

Abarcando o meu coração
 Feito colcha de retalhos.

Mônica Pamplona.
23/11/12