quarta-feira, 19 de novembro de 2014

RODA A SAIA, SARA...



RODA A SAIA, SARA...

Sara, roda a saia...
E vibra, e sente, e gira...
Saúda com tamanha ginga
passos, que descende e intuíra.

Roda a saia, Sara...
Aquece o choro da fogueira,
quase queimando violino
no teu bailar, viola sem beira.

Sara, roda a saia...
Mesmo ainda que estivesses nua,
vestirias de tuas castanholas,
furtando, todo o abrilhantar da lua.

Roda a saia, Sara...
Ana, ou Diana, ou Mariana...
Esteja em qualquer carta,
ou na magia de qualquer cigana.

Sara, roda a saia...
Que transpira beleza rara
No sereno da noite que caia
Endeusando e rodando, a saia de Sara.


Mônica Pamplona.
19/11/14.


Um comentário:

  1. Beleza de dança cigana retratada nesta maravilha de obra poética da Grande Poeta Monica Pamplona!
    Parabéns!
    ZCH

    ResponderExcluir