segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

RUFOS PÓS JANTAR


RUFOS PÓS JANTAR

Amo a vida com suas encrencas,
mais das vezes puras, sem maledicências,
germinadas e floridas as pencas,
desafiando mentes e ciências.
Quando o número de vogais medem os versos,
fico perplexo com tamanhas regras...
Prendem como policiais perversos,
inocentes palavras de entrega.
O fato da "morte da bezerra" -
por si só, uma asneira -
expõe o cocho do formalismo
que envolve a vaca leiteira.
Soa o violão, liberta o mundo
e, como dizia Drummond -
"Eu não me chamo Raimundo" -
mas é do meu rasinho que sei do profundo.










Muito honrada em receber de presente esse brilhante em obra, desse poeta que muito admiro, PAOLO LIM. Por sua irreverência e arroubos poéticos, que tanto caracterizam sua poesia.Penso que ainda se irá ouvir falar bastante, desse grande mestre.