quarta-feira, 30 de junho de 2010

Rotina!!



Essa rotina.
Que desatina
Que neblina
Que arruína
Vira sina.
Sem proteína.
Que entoxina.
Tipo cocaina.
Ou morfina.
Entorpece na surdina.
Sem penicilina.
Tira adrenalina.
Deposita numa latrina.
Vicia feito nicotina.
Que incrimina.
E patrocina.
Sem turbina.
Nem patavina.
Até acabar com a vida da gente!

LIBIDO




Preciso do teu sorriso
Pra me acalmar,
fortalecer-me,
inspirar-me.
##
Preciso de teus carinhos.
A arrepiar-me,
  a deslizar
  e me excitar
##
Preciso dos teus beijos
Sedentos,
úmidos,
violentos,...
##
Preciso de ti junto a mim.
Para concretizar
essa paixão,
essa entrega,
esse tesão.
##
Preciso saborear
teu corpo,
tua intimidade.
  ... Pouco a pouco.
##
Preciso levitar.
Me encontrar.
E me perder de novo.
##
Preciso saciar
esse desejo que me consome.
Ser tua - Vulnerar.
Nessa ponte
Entre a libido e meu homem.

Mônica Pamplona.

Essa tal felicidade.










A alegria de viver
Encontra-se nas pequenas coisas
Que passa por desaperceber.


Queixamo
-nos da vida
Sem notar que poderia ser pior
Que o sofrimento poderia ser maior!

Intolerância nas dificuldades
Palavras amargas,insanas
Não atraem facilidades.

Nos condena ainda mais
A um excesso de aprovações
Minuciosos e fatais.

Tentar encarar a vida de frente
Sem se abater pelos obstáculos
Enfrentar tudo consciente

Facilita para que se possa ser feliz.
Sorrir quando a vida diz não.
Pois ela sempre nos condiz.

Agradecer pela saúde
Mesmo que debilitada
Já é uma grande atitude.

insiste-se em adiar a felicidade.
Pra depois de se formar,casar,ter filhos,...
Esquece-se que se pode ser feliz nessa realidade.

A alegria de viver
Amortiza qualquer cruz
Que se tenha por padecer.

domingo, 27 de junho de 2010

A ira da natureza




Um dia a natureza foi assim
Levitou o homem em seu jardim

Nos deu cachoeiras,rios e mares
Suas matas,...E tantos outros lugares

O homem foi evoluindo
Sem se aperceber dela
Só destruindo!

A transformando em favela
Sua ira, agora desaba
É ela quem contra ataca!

























Em trânsito

Pela vidraça do carro
A chuva,com as luzes da rua
Misturam reflexos e se espalham.

O trânsito é lento
Marasmo.
Devagar.
Igual ao meu tempo.

No rádio uma canção antiga
Suavemente desperta
Recordações vividas.

Controlo minha direção
Tento criar meu destino
Sem usar uma contra mão.

O tráfego normaliza sua voltagem
Minha vida vou direcionando
Entre tantas ultrapassagens.

As luzes agora,
Correm.
Perseguem-me.
Distorcem.
Feito néon.
A chuva ainda,
Respinga.
Molha.
Me aquece.
Como edredom.

Buzinas descontroladas.
A pressa.
A hora.
De vidas direcionadas.

Faróis se cruzam na avenida
Feito destino
Buscando uma saída.

Vou seguindo minha reta.
Entre as brumas do asfalto
Alcançarei minha meta.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A lua é dos namorados.



Lua que és testemunha
De paixões que o tempo transpunha

Lua de Adão e Eva
Lua de Sansão e Dalila
Lua de Romeu e Julieta
Lua das serenatas eloquentes
Lua de paixões ausentes.

Lua conselheira dos amantes.
Inspiradora de todos os instantes

Lua causadora de tantas paixões
Lua que nos reveste de ilusões

Lua de tantos amores,presentes e passados
Lua inspiradora dos enamorados.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Qual a cor da paixão? (TALENTAL)





















Paixão tem cor?

O vermelho pode até ser sensual.
Mas acho,que a paixão é incolor.

O preto causa aquele efeito colateral.
As vezes esconde alguma dor.
Mas a paixão desvairada...

Ah,...Essa poderia até ser inspirada.
Num lilás reluzente.
Contrastando com a elegância do rosa-choque.
Transformando a paixão mais convincente.

Apesar das cores darem seu especial toque.
Então se expressaria a paixão numa aquarela.
Porém,num teclado em ritmia.
As cores surgem com cautela.
E a paixão se sobressai em poesia.

terça-feira, 22 de junho de 2010

KÚ, UM GUERREIRO













Foi no sul da França
Na aldeia indígena de Kanapú
Um ser pequenino nascia
Com um lindo nome de Kú.

Aos seis anos de idade
Talentoso pra xuxu
Na escola todos admiravam
A inteligência de Kú!

Ah,... Quando alcançou a adolescência
Revelando-se um grande guerreiro!
Mas apesar dos banhos de rios
O pobre Kú sempre exalava mau cheiro!

Respeitado por todos da aldeia
Sendo neto do cacique Morubichona,
e filho do grande pajé Morubichinha
Kú só prazer lhes proporciona.

E entre matas, flores, rios,...
Habitat em que cresceu
Enamorou-se de uma linda índia
Onde seu coração, o Kú, logo lhe deu.

Como em amor à primeira vista
Sentados à sombra de um pé de caju
Impeto momento repentino
Tal indiazinha beija a boca de Kú!

Foram meses de felicidade
desabrochando naquelas terras
Quando chega fulminante carta
Convocando Kú pra guerra!

Kú, muito se emocionou
Mas dividido estava
Entre o amor e a guerra
A quem Kú, se dava?

Como bom guerreiro que era
Partiu, rumo à vitória
Lutaria pelo seu povo.
Kú haveria de ficar na história.

Mas foi numa outra aldeia
Próxima a de Kanapú
Quando veio uma flecha perdida
E arrancou o olho do Kú!


... Logo os canibais se lançaram
Armados de machados, pra cima do Kú
Famintos e irados
Todos queriam comer o Kú.


E assim:

 Kú na aldeia

morreu como grande soldado!

Pelas bandas da França
é pescoço


Seu nome, agora,

 por aí
 anda a esmo


Mas Kú no Brasil
Bem... É isso mesmo.